Esse assunto pode até parecer complexo em um primeiro olhar, mas se bem explicado, fica muito fácil entender os tipos de financiamento imobiliário. Ele é, basicamente, uma linha de crédito oferecida por instituições financeiras para comprar um imóvel residencial ou comercial.
Apesar das crises econômicas que assolaram o país nos últimos anos, o mercado imobiliário é um dos poucos ramos que se manteve estável, com ótimas opções de imóveis tanto para morar quanto para investir. E, se você tem a ficha limpa, sempre haverá crédito disponível na praça para investir em uma nova propriedade.
Ou seja, o contexto é favorável, basta contar com uma construtora especializada para auxiliar em todas as fases do negócio, inclusive lhe orientando quanto aos melhores tipos de financiamento. Neste post, explicaremos cada um deles para facilitar a sua decisão. Vamos lá!
Como funciona um financiamento imobiliário?
Antes de dar início ao processo de compra, é preciso encontrar o imóvel de seu interesse. Pode ser um apartamento, uma propriedade em um condomínio horizontal incorporado a uma construtora ou até mesmo aquela residência que você viu em um anúncio de terceiros e se interessou.
Depois de encontrar a casa dos sonhos, é hora de refletir sobre as formas de pagamento e os tipos de financiamento que melhor atendem às suas expectativas. Recorrer a uma construtora especializada no ramo agiliza bastante o processo, já que essas empresas contam com uma equipe habilitada para lhe orientar desde o primeiro contato até a entrega das chaves.
Inclusive, alguns agentes especializados podem lhe ajudar a fazer simulações de financiamento imobiliário, para você ter uma ideia do grau do investimento. Normalmente, as simulações dão indicativos sobre os valores máximos que podem ser financiados, os preços de cada parcela e as demais taxas envolvidas na transação, como os juros. Assim, será possível refletir melhor sobre as condições ideais para o seu bolso.
Quais são os principais tipos de financiamento imobiliário?
No Brasil, há duas formas básicas de financiar um imóvel: pode ser pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) ou pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). A principal diferença entre os dois sistemas está no cálculo do financiamento.
O SFH costuma apresentar uma menor taxa de juros anual, até porque existe uma lei que proíbe os bancos de cobrarem mais do que 12% de juros ao ano. Outra vantagem do SFH é que, nesse sistema, você pode utilizar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento, desde que a propriedade seja o único imóvel do comprador e esteja localizada na cidade de residência ou de trabalho.
Então, se existe intenção de contar com esse saldo, pode ser que o sistema SFH seja mais viável. Por outro lado, se não se trata do seu primeiro imóvel — e sim de uma expansão de seu patrimônio — o sistema SFI tende a ser mais viável para você.
Em seguida, resumimos as características dos dois tipos de financiamento, além das particularidades das Tabelas SAC e Price, de modo a auxiliar na tomada de decisão. Acompanhe!
1. Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
- a taxa de juros anual não ultrapassa 12%;
- o FGTS pode ser utilizado no financiamento, respeitadas as condições necessárias;
- o imóvel deve ser residencial, ou seja, não é válido para imóveis corporativos;
- a propriedade precisa ser o primeiro imóvel do comprador e estar localizada na cidade de residência ou de trabalho;
- o valor máximo é de R$ 750 mil para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal e de R$ 650 mil para os demais estados;
- o prazo pode se estender até 420 meses (35 anos);
- o limite de financiamento pode ser de até 90% na tabela SAC (sistema no qual as parcelas diminuem gradativamente) ou de até 80% na tabela Price (sistema de parcelas constantes).
2. Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)
- a taxa de juros anual tende a ultrapassar os 12%, variando conforme a instituição financeira;
- o FGTS não pode ser utilizado como recurso para o financiamento;
- os imóveis financiados podem ser residenciais ou comerciais;
- o valor do imóvel é ilimitado;
- a propriedade poderá estar localizada em qualquer local e não há necessidade de ser o primeiro imóvel do comprador;
- o prazo pode se estender até 420 meses (35 anos) para imóveis residenciais e até 120 meses (10 anos) para imóveis comerciais;
- o limite do financiamento pode ser de até 100% independentemente da tabela, SAC ou Price.
3. Tabela Price
A diferença básica entre as tabelas Price e SAC é que, na primeira, o valor das parcelas do financiamento imobiliário é constante. Já na SAC, esse valor diminui gradativamente ao longo do contrato de compra.
Financiando um imóvel com base na tabela Price o comprador tende a se sentir mais confortável por saber que o preço das parcelas é fixo. Nesse sentido, a única ressalva é quanto ao planejamento que ele precisa fazer para se certificar de que as parcelas caberão no seu bolso.
Afinal, já pensou no pesadelo que seria financiar um imóvel por 35 anos e só depois perceber que deu um passo maior do que as próprias pernas? Pois é. Por isso, o ideal é refletir com muito cuidado antes de tomar a decisão de compra ou planejar a mudança. Assim, com o orçamento previamente definido, você não correrá riscos nesse tipo de financiamento imobiliário.
4. Tabela SAC
No sistema de financiamento conhecido tabela SAC, que significa Sistema de Amortização Constante, o nível de tranquilidade do cliente tende a ser um pouco maior. Afinal, ao fechar o negócio, ele sabe que o valor das parcelas vai diminuir ao longo do prazo de quitação.
Por outro lado, o comprador precisa estar ciente que o valor investido em um primeiro momento será consideravelmente maior, já que as prestações começam um pouco mais altas e, só depois, vão diminuindo conforme o contrato de financiamento. A principal vantagem é que, sabendo da diminuição gradativa das parcelas, o consumidor poderá se planejar para investimentos futuros.
Pronto! Agora que você já conhece os principais tipos de financiamento imobiliário, ficou muito mais fácil ponderar a sua decisão de compra. Mas atenção: qualquer que seja a escolha, o mais recomendado é contar com uma construtora ou incorporadora reconhecida no segmento.
Como dissemos, essas empresas contam com um quadro de profissionais habilitados para lhe orientar ao longo da transação, além de assegurarem um negócio idôneo e dentro da legalidade. Assim, sua segurança e satisfação estarão garantidas!
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